Os dados Abrelpe também mostram que estamos produzindo mais lixo. Em 2010, a geração de resíduos sólidos urbanos cresceu 6,8% em relação a 2009. Junto a isso, os números do IBGE não são tão animadores: apenas 27,7% dos resíduos no Brasil vão, de fato, para aterros sanitários. Mas qual é a diferença entre lixão e aterro sanitário?
O lixão é um grande espaço destinado apenas a receber lixo. Isso significa que nada é planejado para “abrigar” os resíduos de forma menos agressiva ao meio ambiente. Não há tratamento para o chorume, líquido liberado pelo lixo, que contamina o solo e a água. Por lá, não é difícil encontrar ratos e insetos circulando livremente. Os resíduos ficam, literalmente, a céu aberto.
Já no aterro sanitário, o lixo é depositado em local impermeabilizado por uma base de argila e lona plástica, o que impede o vazamento de chorume para o subsolo. Diariamente, o material é aterrado com equipamentos específicos para este fim. Existem, também, tubulações que captam o metano, gás liberado pela decomposição de matéria orgânica e que pode ser usado para gerar energia.
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