segunda-feira, 30 de maio de 2011

30 de maio dia do Geólogo



A equipe Geoenvi Geologia e Meio Ambiente parabeniza a todos os companheiros que escolheram como profissão e forma de vida, desvendar as riquezas da Terra que estão sob nossos pés.
Parabéns Geólogos do Brasil e do mundo... 

sexta-feira, 20 de maio de 2011

COMO FUNCIONA UM CAMINHAMENTO ELÉTRICO

O ensaio é desenvolvido ao longo de perfis previamente estaqueados, com espaçamento constante, em função das profundidades de investigações requeridas, pois tanto o espaçamento de eletrodos quanto o número de eletrodos utilizados regulam as profundidades de investigações atingidas. Após a disposição do arranjo no terreno, e obterem-se as leituras pertinentes, todo o arranjo é deslocado para a estaca seguinte e efetuadas as leituras correspondentes, continuando esse procedimento até o final do perfil a ser levantado.

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COMO FUNCIONA UMA S.E.V. (Sondagem Elétrica Vertical)

Arranjo Schlumberger (arranjo mais usado no Brasil)
A ideia deste arranjo é fazer com que a distância que separa os eletrodos M e N se mantenha fixa enquanto os eletrodos A e B se distanciam simultânea e simetricamente em relação ao ponto a ser investigado, por isso dizemos que se trata de uma investigação de ponto único.
No desenvolvimento da SEV, introduzimos no solo uma corrente elétrica (I), por meio dos eletrodos A e B, resultando que entre os eletrodos M e N mede-se a diferença de potencial (∆V) criada. As medidas obtidas  são utilizadas para o cálculo da resistividade aparente.

Entenda a diferença entre lixão e aterro sanitário

O Brasil ainda destina grande parte do lixo de forma incorreta. Dados da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais) mostram que cerca de 1.600 municípios brasileiros destinam seus resíduos em lixões.
Os dados Abrelpe também mostram que estamos produzindo mais lixo. Em 2010, a geração de resíduos sólidos urbanos cresceu 6,8% em relação a 2009. Junto a isso, os números do IBGE não são tão animadores: apenas 27,7% dos resíduos no Brasil vão, de fato, para aterros sanitários. Mas qual é a diferença entre lixão e aterro sanitário?



lixão é um grande espaço destinado apenas a receber lixo. Isso significa que nada é planejado para “abrigar” os resíduos de forma menos agressiva ao meio ambiente. Não há tratamento para o chorume, líquido liberado pelo lixo, que contamina o solo e a água. Por lá, não é difícil encontrar ratos e insetos circulando livremente. Os resíduos ficam, literalmente, a céu aberto.


Já no aterro sanitário, o lixo é depositado em local impermeabilizado por uma base de argila e lona plástica, o que impede o vazamento de chorume para o subsolo. Diariamente, o material é aterrado com equipamentos específicos para este fim. Existem, também, tubulações que captam o metano, gás liberado pela decomposição de matéria orgânica e que pode ser usado para gerar energia.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Avião-robô flagra crime ambiental durante voo teste

Um projeto pioneiro com Veículos Aéreos Não Tripulados (Vants) em São Carlos vai ajudar a polícia a combater crimes contra o meio ambiente. As pequenas aeronaves fotografam e fazem imagens de lugares onde os policiais não conseguem chegar.




Uma parceria entre a AGX Tecnologia, a Universidade de São Paulo (USP) e a Policia Ambiental deu origem à tecnologia, que foi toda desenvolvida em São Carlos.
Cada avião pode voar até 200 metros de altura e custa cerca de R$ 30 mil. Uma placa de memória recebe todas as informações e se torna o piloto automático do avião. O plano de voo é criado e as coordenadas são enviadas de um computador portátil. Os policiais só vão usar o controle na hora de decolar e na aterrissagem. A ideia é que os aviões sejam usados em todo o estado.


No primeiro voo teste realizado pela polícia o avião-robô voltou com o flagrante de um crime ambiental no interior de São Paulo. 




Imagens mostram uma área degradada do rio Mogi-Guaçu, no interior de São Paulo. A comparação com imagens de satélites feitas há oito anos mostra que o rio teve o curso alterado pela ação de dragas.

Mergulhador fotografa divisão entre placas tectônicas na Islândia


O fotógrafo britânico Alexander Mustard registrou o mergulho que ele e outros colegas fizeram na fenda entre as placas tectônicas da América do Norte e da Eurásia.
A aventura para conhecer a "fronteira" entre as duas placas ocorreu no Parque Nacional Thingvellir, na Islândia. A paisagem submersa do parque é cheia de vales, falhas e fontes de lava, formados pelo afastamento gradual entre as duas placas, que se distanciam cerca de 2,5 centímetros uma da outra a cada ano. Os mergulhadores que participaram da expedição desceram cerca de 24 metros na fenda entre as placas, mas chegaram a até 60 metros de profundidade em cânions como o Silfra e o Nikulasargia.


Mustard, de 36 anos, diz que as imagens mostram 'o mundo submarino único da Islândia, que, assim como a ilha, é formado por paisagens vulcânicas'.
A lava e o vapor quente na interseção entre as placas criou também a chaminé hidrotermal Arnarnes Strytur, visitada pelos mergulhadores. A água é expulsa da chaminé 80°C e forma uma coluna turva ao entrar em contato com a água do mar, que está a 4°C.

Placas tectônicas
A noção de placas tectônicas foi desenvolvida nos anos 1960 para explicar as localizações dos vulcões e outros eventos geológicos de grande escala.
De acordo com a teoria, a superfície da Terra é feita de uma "colcha de retalhos" de enormes placas rígidas, com espessura de 80 km, que flutuam devagar por cima do manto, uma região com magma nas profundezas da terra.
As placas mudam de tamanho e posição ao longo do tempo, movendo entre um e dez centímetros por ano - velocidade equivalente ao crescimento das unhas humanas.
O fundo do oceano está sendo constantemente modificado, com a criação de novas crostas feitas da lava expelida das profundezas da Terra e que se solidifica no contato com a água fria. Assim, as placas tectônicas se movem, gerando intensa atividade geológica em suas extremidades.
As atividades nestas zonas de divisa entre placas tectônicas são as mesmas que dão origem aos terremotos de grande magnitude.


Entrega de Estudo de Impacto Ambiental

A Equipe Multidisciplinar da GEOENVI entregou nessa terça 17/05, o Estudo de Impacto Ambiental – EIA para a implantação da usina Termelétrica a gás natural, na região do Alto Vale do Itajaí, Santa Catarina. Visitas ao local de possível instalação do Empreendimento foram realizadas por profissionais qualificados, com o objetivo de levantar informações relevantes e fundamentais para composição do EIA.




 A GEOENVI se preocupou em elaborar um Estudo Ambiental ético e coerente com a missão e valores da Empresa, por isso todo o processo foi realizado de forma a atender com maior qualidade possível às especificações do Termo de Referência aprovado pela FATMA para este empreendimento.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Uma pilha pode contaminar o solo por cerca de 50 anos


Alguns objetos muito comuns no dia-a-dia têm, em sua composição, elementos químicos considerados perigosos, como mercúrio, cádmio, níquel, zinco, manganês e chumbo. Esses materiais estão nas lâmpadas fluorescentes, pilhas, tintas, restos de produtos de limpeza, embalagens de aerossóis – coisas sem as quais não conseguimos viver – e podem causar grandes estragos no meio ambiente e na saúde humana, caso não sejam descartados apropriadamente.


No Brasil, são produzidas aproximadamente 800 milhões de pilhas comuns por ano. Cada uma tem o poder de contaminar o solo por cerca de 50 anos. Nem todos os tipos de pilhas e baterias apresentam o mesmo risco ambiental, mas lançá-las ao lixo comum é um erro recorrente. E grave.
As pilhas e baterias em maior número no mercado são as não-recarregáveis de zinco-carbono, com baixos teores de mercúrio. São aquelas pequenas, usadas no controle remoto ou no relógio de parede. As recarregáveis do tipo níquel-cádmio, assim como as baterias de carros, são de alto risco ambiental.
mercúrio é considerado o elemento mais tóxico para o homem e grandes animais, podendo causar, dentre outras coisas, perda de memória, alterações de metabolismo, irritações a pele e danos ao sistema respiratório. O chumbo, também encontrado em tintas, inseticidas e vidros, também causa perda de memória, dores de cabeça, distúrbios digestivos e tremores musculares. Os dois componentes também são usados na fabricação das lâmpadas fluorescentes.
Os componentes tóxicos que contaminam o solo e a água chegam a animais e vegetais de regiões próximas e, pela cadeia alimentar, atingem a nós, seres humanos. Muitos resíduos contaminam por meio de inalação e pela pele, além de serem “cumulativos”, ou seja, continuam no organismo mesmo depois de anos.
O que fazer?
O importante é buscar o descarte correto para esses materiais em postos especiais de coleta em supermercados, estabelecimentos comerciais e redes de assistência técnica. Sites como o do CEMPRE (Compromisso Empresarial para Reciclagem) e o Ecycle listam alguns locais que recebem esse tipo de descarte. Agora, é com você!

terça-feira, 10 de maio de 2011

Norte de Minas Gerais corre o risco de virar deserto


142 municípios da região norte de Minas Gerais e dos vales de Mucuri e Jequitinhonha - ou seja, o equivalente a um terço do território mineiro - poderão se transformar em verdadeiros desertos, até 2030, por conta das práticas de desmatamento, monocultura e pecuária intensiva que ocorrem na região e que estão agravando as consequências das mudanças climáticas.


A conclusão é de estudo realizado pelo Idene - Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais, a pedido do Ministério do Meio Ambiente, e apresentado à sociedade durante a Semana Nacional da Caatinga.
A data de divulgação do estudo - que foi concluído em março deste ano - foi escolhida propositalmente, já que a porção do território mineiro que corre risco de ser vítima da desertificação engloba parte da Caatinga e, também, dos biomas Cerrado e Mata Atlântica.
Segundo o estudo, além de ameaçar a biodiversidade local, a desertificação comprometerá o uso econômico e social das terras mineiras, prejudicando 20% da população do Estado e obrigando cerca de 2,2 milhões de pessoas a deixarem suas casas.

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Copo comestível pode substituir descartaveis

Copo descartável, que gera lixo e demora centenas de anos para se decompor, ou copo de vidro, que constantemente precisa ser lavado com água e detergente? Em meio às discussões sobre a forma mais sustentável de consumir líquidos, o escritório de design norte-americano The Way We See The World* desenvolveu um copo que pode, finalmente, encerrar esse debate: o Jelloware.

Feito de ágar-ágar, um tipo especial de gelatina de algas, o copo é comestível e, por isso, resolve todos os problemas relacionados à produção de lixo, desperdício de água e poluição, debatidos no consumo dos demais tipos de copo.

Coloridos e maleáveis, os Jellowares são fabricados em três versões – limão e manjericão, gengibre e hortelã e alecrim e beterraba –, dando ao consumidor a chance de escolher o sabor que melhor combina com a sua bebida.

O produto só requer dois cuidados: se não for consumido imediatamente, ele deve ser guardado na geladeira, ao invés do bom e velho armário de louças, e a sua ingestão deve ser controlada. Isso porque, segundo os fabricantes, comer mais do que três Jellowares por dia pode trazer prejuízos à saúde, já que o ágar-ágar possui propriedades laxativas.

Mas quem não quiser correr o risco de passar o resto do dia no banheiro ou estiver de regime, não precisa comer o copo: o Jelloware é biodegradável e, por isso, segundo os fabricantes, pode ser enterrado em qualquer área verde, que se transformará em adubo para as plantas. Boa ideia ou não?