Após três anos de estudo, pesquisadores do Bristol Robotics Laboratory desenvolveram o Ecobot-III, um robô que tem uma espécie de intestino sintético que consome esgoto para alimentar suas células de combustível e realizar atividades.
Não é a primeira vez que resíduos são utilizados para manter máquinas funcionando, mas o Ecobot-III é o primeiro que faz isso de maneira autônoma. Ele percorre um dispenser preenchido por esgoto e pega o que precisa. Em seguida, metaboliza os resíduos em átomos de hidrogênio, que migram para um eletrodo, alimentam as células de combustível e geram uma corrente elétrica.
A cada 24 horas, o Ecobot-III limpa seu próprio intestino, eliminando os excrementos em uma câmara de resíduos especiais. Ele pode passar até sete dias fazendo isso sem qualquer manutenção. Mas os pesquisadores afirmam que ainda há ajustes a ser feitos para tornar a digestão do robô mais eficiente. O cientista-chefe do grupo, Dr. Ioannis Ieropoulos, diz que a urina seria o resíduo mais indicado como fonte de energia.
A invenção pode ser útil, no futuro, tanto para a construção de máquinas que não consumam energia elétrica quanto para diminuir a carga de efluentes que vai para nossos rios e lagos sem qualquer tratamento.
Bristol Robotics Laboratory
GIL
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