quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Audiência Publica UTE Trombudo



 Uma equipe multidisciplinar da Geoenvi, participou na última quinta-feira, (18/08) da Audiência Publica para apresentar e discutir o Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto  Ambiental (EIA-RIMA),estudo e relatório desenvolvidos pela própria equipe, da Usina Termelétrica Trombudo de responsabilidade da Empresa Beta Produtora de Energia S/A.



A audiência contou com a presença de representantes de alguns órgãos ambientais, como FATMA, IBAMA, Fundação do Meio Ambiente e Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico Sustentável, além da população em geral. 





CONHEÇA BELO MONTE DESDE O INÍCIO

Iniciados em 1975 pelo governo brasileiro, os estudos para aproveitamento hidrelétrico da Bacia do Xingu culminaram, 35 anos depois, no início das obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte. Ao longo deste tempo, o projeto passou por aperfeiçoamentos que imprimiram o caráter socioambiental ao projeto, como a diminuição da área alagada e consequentemente, a inundação de terras indígenas. Estas mudanças mantiveram a viabilidade econômica de Belo Monte.



  • 1975 - início dos estudos para o aproveitamento hidrelétrico na bacia do Xingu.


  • 1980 - conclusão dos estudos de inventário e inicio dos estudos de viabilidade técnica da Usina Hidrelétrica Kararaô (primeiro nome proposto para a usina).


  • 1988 - 02/08 - A portaria DNAEE nº 43 aprova os estudos de inventário do Rio Xingu.  
                     30/08 - A Portaria MME nº 1.077 autoriza as Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A (Eletronorte) a realizar estudos de viabilidade para o AHE Belo Monte.

  • 1989 - conclusão dos primeiros estudos de viabilidade do AHE Belo Monte.


  • 1994 - revisão dos estudos de viabilidade dom diminuição da área inundada e não inundação de áreas indígenas.


  • 1998 - a Eletrobrás solicita a ANEEL autorização para realizar, em conjunto com a Eletronorte, novos estudos de viabilidade do AHE Belo Monte.


  • 2000 - em dezembro, a Eletrobras e Eletronorte firmam o acordo para conclusão conjunta dos estudos de viabilidade técnico econômico e ambiental da AHE Belo Monte.


  • 2002 - os estudos são apresentados à ANEEL, mas não são concluídos por decisão judicial.


  • 2005 - julho - o Congresso Nacional autoriza a Eletrobrás a completar os estudos por meio do decreto legislativo nº 75/2008. 

                    agosto - a Eletrobrás  e as construtoras Andrade Gutierrez, Camargo Correa e Norberto Odebrecht assinam o Acordo de Cooperação Técnica para conclusão dos estudos de viabilidade técnica econômica e socioambiental do AHE Belo Monte.                                                                                                                                                                            

  • 2007 - agosto - o IBAMA realiza vistoria técnica e reuniões públicas nos municípios de Altamira e Vitória do Xingu para discutir o Termo de Referência para o EIA.
                dezembro - o IBAMA emite o Termo de Referência para o EIA.

  • 2008 - julho - o Conselho Nacional de Politica Energética define que o único potencial hidrelétrico a ser explorado no Rio Xingu será o AHE Belo Monte. A ANEEL aprova a atualização do inventario com apenas o AHE Belo Monte  na bacia do Rio Xingu.
             novembro - o IBAMA realiza vistoria técnica para a área do projeto.


  • 2009 - fevereiro - a Eletrobras entrega a versão preliminar do EIA e do RIMA.
                     março - a Eletrobras solicita a licença Previa.
                     maio - o EIA e o RIMA são entregues no IBAMA.
                    setembro - o CNPE pública a portaria que indica o projeto do AHE de Belo Monte como prioritário para licitação e implantação.
                  outubro - o MME pública portaria com as diretrizes para o leilão de energia da UHE Belo Monte.
                  novembro - a ANEEL coloca em audiência publica a minuta de edital de Belo Monte e o MME publica portaria com a sistemática do leilão de energia da UHE Belo Monte.

  • 2010 - janeiro - portaria do MME nº 14 de 6 de janeiro de 2010 que define o prazo para declarações de necessidade para os leiloes de energia elétrica proveniente de novos empreendimento de geração e da usina hidrelétrica denominada Belo Monte.
                  fevereiro - IBAMA concede licença prévia da UHE Belo Monte.
ANEEL aprova estudos de viabilidade da UHE Belo Monte.
Portaria Nº 2 da secretaria de planejamento e desenvolvimento energético do MME, que tornam públicos os montantes de garantia física de Belo Monte.
                   março - TCU aprova previsão de custos para construção da UHE Belo Monte.
MME pública portaria que define a data do leilão para 20 de abril de 2010.
Diretoria colegiada da ANEEL aprova o edital do leilão nº 06/2009 destinado  contratação de energia elétrica proveniente da UHE Belo Monte.
                    abril - realizado leilão para decidir qual grupo de empresas é responsável pela construção da usina, com a vitória do consórcio Norte Energia.
                   julho - constituição da empresa Norte Energia S/A.
                 agosto - assinatura do contrato de concessão da Usina Belo Monte, que será a terceira maior hidreletrica do mundo.

  • 2011 - janeiro - concedida licença de instalação para as instalações iniciais da UHE Belo Monte.
                      junho - concedida licença de instalaçao para UHE Belo Monte.


A Usina :


Com estimativa de iniciar as operações no dia 31 de dezembro de 2014, Belo Monte será a maior usina hidrelétrica brasileira e a terceira maior do mundo. Segundo o Ministério de Minas e Energia, sua construção deve gerar cerca de 20 mil empregos diretos. A UHE Belo Monte terá capacidade instalada de 11.233,1 MW de potência e geração anual prevista de 38.790.156 MWh ou 4,5 mil MW médios e reservatório com área de 516 km quadrados. A conclusão do empreendimento está prevista para 10 anos, com início de operação a partir do quinto ano do começo da obra.
O empreendimento integra o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), que é uma prioridade do governo federal. Sua entrada em ação propiciará mais oferta de energia e mais segurança para o Sistema Interligado Nacional (SIN), com melhor aproveitamento das diferenças hidrológicas de cheia e seca nas diversas regiões do País.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Cientista de 13 anos revoluciona a forma de captar energia solar



A invenção de um menino de 13 anos pode modificar a forma como coletamos energia solar nos dias de hoje. Aidan Dwyer, um rapazinho americano, bolou uma maneira de organizar os painéis solares que garante um melhor aproveitamento da luz e, assim, uma maior produção de energia.

                                                            

 Semelhante a uma pequena planta, o invento do menino aumenta a eficiência do mecanismo entre 20% a 50%.
Instigado pelo mecanismo utilizado pelas árvores para absorver luz solar, o menino teve uma idéia que lhe rendeu o prêmio de Jovem Naturalista, concedido pelo Museu Americano de História Natural. A atual maneira de gerar energia através da luz do sol consiste em arranjar os painéis solares horizontalmente, ao contrário do sistema bolado pela própria natureza. Após estudar durante algum tempo, o menino decidiu montar em um suporte vertical pequenos painéis, de forma que estes ficassem organizados como folhas em galhos. E funcionou.


Os testes realizados com o experimento mostram que, comparado ao mecanismo original, a árvore-solar do menino é muito mais eficiente. Inclusive em épocas de menor incidência solar, tais como o inverno, a novidade leva a melhor. Além disso, o sistema, justamente por ser vertical, não é "enterrado" pela neve e também é menos prejudicado pela chuva.
O menino, ao explicar o funcionamento do seu modelo, ainda ressaltou outra vantagem: para ambientes urbanos, que carecem de espaço, ele é ideal. Além do que, acrescentou a semelhança com uma árvore torna tudo ainda mais bacana.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Desmatamento da Amazônia em julho é 54% menor que há um ano


O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgou nesta quarta-feira (17) o relatório de seu sistema de monitoramento de Desmatamento em Tempo Real da Amazônia Legal (Deter) para o mês de julho. Foram detectados 224,9 km² de floresta derrubada na região no período – área equivalente a 140 vezes o Parque Ibirapuera, em São Paulo.
O número é 54% menor que o índice do mesmo mês do ano passado, e 28% menor que o de junho de 2011.

Mais uma vez, o Pará figura como o estado com maior devastação - foram 93,7 km² de floresta derrubados no mês. Em seguida, vêm Rondônia, com 52,4 km², e Mato Grosso, 51,4 km².

Como é época de seca na maior parte da Amazônia, a cobertura de nuvens impediu a visualização de apenas uma pequena parte da região, totalizando 7%. O instituto sediado em São José dos Campos (SP) sempre ressalta, no entanto, que em função da cobertura de nuvens variável de um mês para outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) não representam medição exata do desmatamento mensal na região.
A função principal do sistema é gerar alertas para orientação da fiscalização ambiental.


terça-feira, 16 de agosto de 2011

Refinaria argentina tem vazamento de 175 mil litros de petróleo no Peru


Funcionários da empresa Argentina Pluspetrou trabalham na limpeza do equivalente a cerca de 1,1 mil barris de petróleo, o equivalente a 174.790 litros, na região amazônica de Loreto no Peru. 


Um comunicado da Pluspetrou a imprensa afirmou que o vazamento foi causado por um duto de óleo que se rompeu apos um ato de vandalismo.


Estima-se que o processo de limpeza do óleo vazado demore cerca de um mês.
A Pluspetrou explora gás e petróleo na América Latina e é a maior do Peru.
As imagens foram divulgadas na última quinta (11). 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs)


Quando se pensa em energia hidráulica, gerada da força das águas, é comum imaginarmos grandes hidrelétricas, como Itaipu, Paulo Afonso e Tucuruí. Mas o que talvez muita gente não saiba é que outros empreendimentos também importantes são as chamadas pequenas centrais hidrelétricas, conhecidas pela sigla PCHs.

Essas usinas, como o nome sugere, têm como características básicas a capacidade máxima de produção de energia superior a 1 MW e igual ou inferior a 30 MW e um reservatório com área de até 3 km2. Para ter uma ideia do que isso significa, Itaipu tem uma potência instalada de 14 mil MW e seu lago ocupa 1.350 km2.
Construídas principalmente em rios de pequeno e médio portes, as PCHs são fontes complementares de geração de energia renováveis. Além disso, causam pouco impacto no meio ambiente, são isentas do pagamento pelo uso dos recursos hídricos e contam com descontos na utilização dos sistemas de transmissão e distribuição de energia.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Levantamento de Niveis de Ruídos U.T.E Trombudo

 
Foram efetuados no dia 26 último, levantamentos de níveis de ruídos na área de implantação da Usina Termelétrica Trombudo (U.T.E.),em Trombudo Central, no Alto Vale do Itajaí. Foram efetuados levantamentos diurnos e noturnos.

Levantamentos esses que devem ser anexados ao Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA-RIMA).


terça-feira, 2 de agosto de 2011

Empresa Brasileira faz chuva artificial com avião bimotor


Tecnologia para provocar chuva artificialmente, desenvolvida por um grupo de brasileiros, pode ser a solução para aliviar os períodos de forte seca no semiárido brasileiro e contribuir no combate à desertificação.
A produção de chuvas artificiais se dá com o lançamento de gotas de água em nuvens que concentram alta umidade a partir de um avião bimotor equipado com um tanque de 300 litros e um mecanismo que controla o tamanho das gotículas dispersadas.

Em 1998, quando o projeto começou a sair do papel, a técnica foi implementada pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), que contratou a empresa Modclima para provocar chuvas artificiais na cabeceira dos sistemas Cantareira e Alto Tietê, responsáveis pelo abastecimento de 18 milhões de pessoas na Grande São Paulo. Foram mais de 500 voos, com ocorrências positivas de chuva em 50% deles.
O processo foi desenvolvido para ajudar a sanar problemas em sistemas de abastecimento de água em áreas urbanizadas, alimentar nascentes de rios em regiões de forte seca e para prevenir incêndios florestais em reservas e parques nacionais.
As chuvas também foram empregadas no Nordeste a pedido de prefeituras da Bahia. Os municípios de Mirorós e Gentio do Ouro, localizados no semiárido brasileiro, sofriam com a seca intensa entre 2008 e 2009 e com a redução do nível da represa que abastecia esta região.
O principal projeto da Modclima é contribuir com o Ministério do Meio Ambiente no combate às secas e queimadas em florestas e biomas como o Cerrado e Amazônia. “A chuva umedece o solo e a vegetação antes do período de estiagem, reduzindo os efeitos. Segundo estudo da Agência Nacional de Águas, 93 cidades brasileiras sofreram com fortes secas em 2010 e outros 490 municípios tiveram graves períodos de estiagem.
A técnica foi apresentada em 2010 na Convenção de Combate à Desertificação das Nações Unidas (UNCCD), realizada na Alemanha e o método brasileiro de realizar de chuvas artificiais foi considerado não poluente em ações contra a desertificação